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Como percebemos se o consumo de álcool está abusivo?

14 de outubro de 2020
Por: Dr. Lucas Silveira
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Como percebemos se o consumo de álcool está abusivo?

O consumo de bebidas alcoólicas por seres humanos é um hábito que vem desde o início da história. Em todo lugar esse costume se mostra presente de modo que a forma como o álcool é visto varia de acordo com as sociedades. De modo geral, pode ser dito que o consumo moderado de bebidas alcoólicas é um comportamento aceito por grande parte das pessoas, desde que realizado de forma moderada. Por outro lado, o abuso dessa substância também provoca diversos problemas como violências, acidentes de trânsito e dependências.

Segundo II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (II LENAD), estudo realizado no Brasil no ano de 2012 envolvendo 149 municípios e mais de 4.000 pessoas entrevistadas, a prevalência de dependência de álcool na vida foi de 6,8% (em homens, 10,5% e, em mulheres, 3,6%). Além disso, o estudo também apontou aumento na taxa de consumo de grandes quantidades de álcool de uma só vez (binge drinking), bem como a associação do uso de álcool com acidentes e violências. Do mesmo modo, os estudos revisados sobre o tema mostram que a dependência de álcool na vida no Brasil fica entre 6% e 7% trazendo graves consequências para a sociedade.

O abuso da bebida alcoólica é definido por um padrão patológico de ingestão da substância de maneira repetitiva, podendo ocasionar sintomas de tolerância e abstinência, de modo que há repercussões na vida do indivíduo em sua saúde física, emocional, além de influenciar negativamente no funcionamento familiar e profissional da pessoa. O aspecto central na dependência do álcool é a forte necessidade ou compulsão em utiliza-lo. De maneira tal que o indivíduo perde a capacidade de controlar seu consumo, além desse comportamento se tornar uma prioridade na vida da pessoa ainda que esta lhe traga consequências ruins.

Há alguns aspectos que caracterizam a dependência do álcool:
– Empobrecimento do repertório: o padrão em ingerir álcool se mostra cada vez mais estereotipado e repetitivo.
– Relevância da bebida: a pessoa tem prazer e gratificação apenas na ingestão da substância, não conseguindo obter a mesma gratificação por meio de outras fontes.
– Aumento da tolerância: a tolerância ao álcool aumenta cada vez mais.
– Sintomas repetitivos de abstinência: o indivíduo apresenta cada vez mais episódios de abstinência ao álcool.
– Esquiva ou busca de alívio para os sintomas de abstinência: a pessoa passa a ter comportamentos que visam aliviar o desconforto de uma abstinência, por exemplo, beber logo pela manhã.
– Compulsão para beber: perda do controle sobre a bebida.
– Reinstalação mais rápida da tolerância após a abstinência: o fenômeno da tolerância, ou seja, diminuição do efeito de uma substância após repetidas administrações, que geralmente demora anos para surgir, pode aparecer mais rapidamente em alcoolistas após alguns meses.
– Negação: o indivíduo que já demonstra comprometimento devido ao uso regular do álcool, seja na esfera física ou psicossocial, nega veementemente que o álcool cause algum mal em sua vida. Não aceita que há abuso do álcool, que perdeu a liberdade em relação a beber ou não e que é dependente.

Além do mais, estudiosos sobre o tema afirmam que três dimensões devem ser levadas em conta quando se busca diagnosticar o alcoolismo, entendido como a perda da liberdade entre escolher beber ou não, bem como onde e com quem beber. São elas:

– Dimensão física: alterações da saúde física ocasionadas pelo uso repetitivo do álcool, como gastrite, esofagite, hepatite, pancreatite, cirrose entre outras.
– Dimensão psicológica: ansiedade, depressão, irritabilidade, agressividade, insônia etc.
– Dimensão social: problemas nas relações, como casamento, trabalho, família, problemas no trabalho e nos estudos, isolamento social, perda de crítica e julgamento etc.

Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar.

Entre em contato com os nossos profissionais clicando aqui.

Referências:
DALGALARRONDO, Paulo. Síndromes relacionadas a substâncias psicoativas. In: DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. cap. 33, p. 344-351.

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Dr. Lucas Silveira
Psicólogo, neuropsicólogo

Meu interesse em Psicologia nasce da minha curiosidade em compreender o comportamento humano e na habilidade e potencialidade que esta profissão oferece de uma escuta diferenciada.

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