A ansiedade é uma reação normal do corpo e da mente diante das situações de perigo. Durante a evolução de nossa espécie, quando o homem se deparava com a ameaça iminente de um predador, as reações automáticas de ficar num nível de consciência mais alerta, com o coração acelerado, aumentar a frequência respiratória, elevar a temperatura corporal e sudorese eram mecanismos absolutamente vantajosos em termos de sobrevivência por prepararem rapidamente o corpo para uma situação de luta ou fuga.
No mundo moderno, a ansiedade também tem a função benéfica de nos alertar para situações de “perigo” e de nos preparar para enfrentarmos os problemas do cotidiano, como contas a pagar, apresentar uma reunião no trabalho, fazer uma prova ou uma entrevista de emprego, organizar a própria festa de casamento e por aí vai.
O ato de se preocupar é uma tentativa de obter a solução mental de problemas sobre questões cujos resultados são incertos. As preocupações sobre os nossos problemas surgem, portanto, como uma forma de nos planejarmos para enfrentá-los da melhor forma possível e, assim, reduzirmos o desconforto provocado pelos sintomas físicos de ansiedade mencionados acima.
Mas há situações em que a ansiedade, em vez de servir como força para preparar o indivíduo para o enfrentamento de um problema, se torna tão intensa e angustiante que ela mesma se torna o problema em si. Nesses casos, o indivíduo pode ter um quadro de ansiedade patológica conhecido como Transtorno de Ansiedade Generalizada. Como, então, podemos suspeitar que a ansiedade fugiu do controle, chegando a níveis patológicos?
Uma pergunta simples pode ser bastante interessante nesse sentido:
– Você tende a se preocupar com coisas POUCO importantes?
Essa pergunta tem um valor preditivo negativo de 0,94. Traduzindo: se a sua resposta para essa pergunta for “NÃO”, há 94% de chance da sua ansiedade NÃO ser patológica.
Por outro lado, se a sua resposta for “SIM”, a chance de você ter de fato um transtorno de ansiedade generalizada é de apenas 36%. Ou seja, nesse caso, ainda não podemos afirmar com segurança que você tenha esse diagnóstico.
Em outras palavras, essa pergunta é útil para ajudar a afastar a possibilidade de uma ansiedade patológica, mas é completamente inútil para confirmar esse diagnóstico.
As informações a seguir também ajudam a distinguir as características de uma preocupação normal de uma preocupação patológica:
Preocupação “Normal” (adaptativa):
Enfrentamento ativo focado no problema de maior prioridade;
Consegue se desligar das preocupações no final do dia;
Nível mínimo de ansiedade associada.
Preocupação Patológica:
Focada em questões menores ou mais remotas;
Caráter mais incontrolável;
Consome mais tempo;
Associada a sentimento intenso de ameaça/medo.
No próximo texto, falarei mais a respeito dos outros sintomas do transtorno de ansiedade generalizada, o que, naturalmente, não substitui a importância de uma avaliação por um psiquiatra!
A demanda da minha atividade profissional ao longo dos últimos anos cresceu exponencialmente, tornando-se um desafio cada vez maior conciliá-la com o atendimento de altíssima qualidade, do qual não abro mão.
A ansiedade é uma reação normal do corpo e da mente diante das situações de perigo. Durante a evolução de nossa espécie, quando o homem se deparava com a ameaça iminente de um predador, as reações automáticas de ficar num nível de consciência mais alerta, com o coração acelerado, aumentar a frequência respiratória, elevar a temperatura corporal e sudorese eram mecanismos absolutamente vantajosos em termos de sobrevivência por prepararem rapidamente o corpo para uma situação de luta ou fuga. No mundo moderno, a ansiedade também tem a função benéfica de nos alertar para situações de “perigo” e de nos preparar para enfrentarmos os problemas do cotidiano, como contas a pagar, apresentar uma reunião no trabalho, fazer uma prova ou uma entrevista de emprego, organizar a própria festa de casamento e por aí vai. O ato de se preocupar é uma tentativa de obter a solução mental de problemas sobre questões cujos resultados são incertos. As preocupações sobre os nossos problemas surgem, portanto, como uma forma de nos planejarmos para enfrentá-los da melhor forma possível e, assim, reduzirmos o desconforto provocado pelos sintomas físicos de ansiedade mencionados acima. Mas há situações em que a ansiedade, em vez de servir como força para preparar o indivíduo para o enfrentamento de um problema, se torna tão intensa e angustiante que ela mesma se torna o problema em si. Nesses casos, o indivíduo pode ter um quadro de ansiedade patológica conhecido como Transtorno de Ansiedade Generalizada. Como, então, podemos suspeitar que a ansiedade fugiu do controle, chegando a níveis patológicos? Uma pergunta simples pode ser bastante interessante nesse sentido: – Você tende a se preocupar com coisas POUCO importantes? Essa pergunta tem um valor preditivo negativo de 0,94. Traduzindo: se a sua resposta para essa pergunta for “NÃO”, há 94% de chance da sua ansiedade NÃO ser patológica. Por outro lado, se a sua resposta for “SIM”, a chance de você ter de fato um transtorno de ansiedade generalizada é de apenas 36%. Ou seja, nesse caso, ainda não podemos afirmar com segurança que você tenha esse diagnóstico. Em outras palavras, essa pergunta é útil para ajudar a afastar a possibilidade de uma ansiedade patológica, mas é completamente inútil para confirmar esse diagnóstico. As informações a seguir também ajudam a distinguir as características de uma preocupação normal de uma preocupação patológica: Preocupação “Normal” (adaptativa): Enfrentamento ativo focado no problema de maior prioridade; Consegue se desligar das preocupações no final do dia; Nível mínimo de ansiedade associada. Preocupação Patológica: Focada em questões menores ou mais remotas; Caráter mais incontrolável; Consome mais tempo; Associada a sentimento intenso de ameaça/medo. No próximo texto, falarei mais a respeito dos outros sintomas do transtorno de ansiedade generalizada, o que, naturalmente, não substitui a importância de uma avaliação por um psiquiatra!
A ansiedade é uma reação normal do corpo e da mente diante das situações de perigo. Durante a evolução de nossa espécie, quando o homem se deparava com a ameaça iminente de um predador, as reações automáticas de ficar num nível de consciência mais alerta, com o coração acelerado, aumentar a frequência respiratória, elevar a temperatura corporal e sudorese eram mecanismos absolutamente vantajosos em termos de sobrevivência por prepararem rapidamente o corpo para uma situação de luta ou fuga. No mundo moderno, a ansiedade também tem a função benéfica de nos alertar para situações de “perigo” e de nos preparar para enfrentarmos os problemas do cotidiano, como contas a pagar, apresentar uma reunião no trabalho, fazer uma prova ou uma entrevista de emprego, organizar a própria festa de casamento e por aí vai. O ato de se preocupar é uma tentativa de obter a solução mental de problemas sobre questões cujos resultados são incertos. As preocupações sobre os nossos problemas surgem, portanto, como uma forma de nos planejarmos para enfrentá-los da melhor forma possível e, assim, reduzirmos o desconforto provocado pelos sintomas físicos de ansiedade mencionados acima. Mas há situações em que a ansiedade, em vez de servir como força para preparar o indivíduo para o enfrentamento de um problema, se torna tão intensa e angustiante que ela mesma se torna o problema em si. Nesses casos, o indivíduo pode ter um quadro de ansiedade patológica conhecido como Transtorno de Ansiedade Generalizada. Como, então, podemos suspeitar que a ansiedade fugiu do controle, chegando a níveis patológicos? Uma pergunta simples pode ser bastante interessante nesse sentido: – Você tende a se preocupar com coisas POUCO importantes? Essa pergunta tem um valor preditivo negativo de 0,94. Traduzindo: se a sua resposta para essa pergunta for “NÃO”, há 94% de chance da sua ansiedade NÃO ser patológica. Por outro lado, se a sua resposta for “SIM”, a chance de você ter de fato um transtorno de ansiedade generalizada é de apenas 36%. Ou seja, nesse caso, ainda não podemos afirmar com segurança que você tenha esse diagnóstico. Em outras palavras, essa pergunta é útil para ajudar a afastar a possibilidade de uma ansiedade patológica, mas é completamente inútil para confirmar esse diagnóstico. As informações a seguir também ajudam a distinguir as características de uma preocupação normal de uma preocupação patológica: Preocupação “Normal” (adaptativa): Enfrentamento ativo focado no problema de maior prioridade; Consegue se desligar das preocupações no final do dia; Nível mínimo de ansiedade associada. Preocupação Patológica: Focada em questões menores ou mais remotas; Caráter mais incontrolável; Consome mais tempo; Associada a sentimento intenso de ameaça/medo. No próximo texto, falarei mais a respeito dos outros sintomas do transtorno de ansiedade generalizada, o que, naturalmente, não substitui a importância de uma avaliação por um psiquiatra!
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