Você já teve a sensação de que a sua conversa com alguém não estava sendo agradável ou estava difícil de sustentar? Uma conversa pode ser chata por diferentes motivos, tais como uma pessoa falar sobre si mesma e seus próprios feitos o tempo todo, reclamar demais, ou ainda querer parecer “do contra”.
A Psicologia pode ajudar a desenvolver conversas mais agradáveis e divertidas. A seguir, algumas sugestões.
I. Faça perguntas. As perguntas abrem possibilidades dialéticas e dialógicas para que a conversa se desenvolva, e denotam interesse naquilo que o outro está dizendo. Prestar atenção no outro pode ser surpreendente e interessante. Você pode começar por perguntas simples, não há necessidade de algo muito rebuscado.
II. Seja autêntico. Tentar agradar e impressionar o interlocutor pode ser cansativo, tanto para quem fala, como para quem ouve. Uma vez genuíno, o conteúdo da fala tende a tornar-se consistente, aumentando as chances de promover uma sensação de bem estar justamente por estarem em consonância com as crenças daquele que fala.
III. Explore o solo comum. Tendemos a superestimar o quão diferentes e originais somos em relação aos outros. Contudo, ao colocar-se disposto a saber um pouco acerca do outro em uma conversa, podem surgir pontos em comum. Podem compartilhar dos mesmos gostos musicais, literários, culinários, turísticos, e por aí vai.
IV. Arrisque-se! Muitas vezes uma conversa com um desconhecido pode valer à pena. Embora a princípio pareça estranho e até um pouco ameaçador, a Psicologia endossa que o aprendizado se dá por meio de constante prática. Ou seja, novas habilidades que se pretenda adquirir demandam prática, até mesmo conversas triviais. Além disso, quanto mais aprimoradas estiverem as capacidades de fazer perguntas, ouvir e assimilar respostas, mais longo tenderá a ser o alcance à informação e possibilidade de aprendizado.
V. Não frite seus miolos. Dito de outra forma: seja gentil consigo mesmo. Não é incomum que pessoas sejam excessivamente autocríticas e propensas a se condenar pelas menores imperfeições que pensam ter cometido. Gafes ocorrem, sempre irão ocorrer, e, felizmente, do lado de fora da cabeça de quem as comete, elas costumam ser bem menores do que sob a lente da autocrítica. Aceitando que seu desempenho social poderá ser algo imperfeito, e que os demais não notarão ou não estarão se importando com a sua performance social, pode-se sentir mais confiante e menos inseguro em se engajar em conversas com desconhecidos, por exemplo.
A exposição gradual às situações sociais como as supracitadas são ótimas oportunidades para aprender a ser gentil consigo próprio e não sentir-se tão mal pelos deslizes cometidos, uma vez que serão inevitáveis ao longo da vida. Ademais, sendo mais condescendentes conosco mesmos poderemos ser mais tolerantes com os outros.
Posto isso, outra boa dica é o senso de medida. Exageros costumam ser deletérios a uma conversa agradável. Vistos como criaturas sociais, seres humanos estarão mais ou menos em contato uns com os outros, a depender de seus costumes e personalidades de base.
As conversas carregam consigo um quinhão de imprevisibilidade, fazendo com que sejam potencialmente instigantes e alimentando um ciclo de continuidade na busca por repetir a experiência positiva de outrora.
Por outro lado, se o contato com o outro não passa de um eco do narcisismo daquele que fala, a comunicação perde seu caráter conectivo e perde sua fecundidade. Mais sobre o mito do narcisismo pode ser encontrado na Mitologia Grega em “Narciso ou o Auto Admirador”.
Por fim, conversas propõe desafios e algum estranhamento também é possível de ser verificado. Mas, ao demonstrar curiosidade pela pessoa que fala, agir de maneira espontânea, explorar interesses em comum, tolerar possíveis deslizes de ambas as partes, assim como eventuais momentos estranhos, muito provavelmente a outra pessoa terá gostado de conversar com você muito mais do que você imagina.
Minha curiosidade pelos processos da mente humana, suas estruturas, as viscissitudes e singularidades que fazem cada um de nós ser tão único, o gosto pelos estudos.
Você já teve a sensação de que a sua conversa com alguém não estava sendo agradável ou estava difícil de sustentar? Uma conversa pode ser chata por diferentes motivos, tais como uma pessoa falar sobre si mesma e seus próprios feitos o tempo todo, reclamar demais, ou ainda querer parecer “do contra”. A Psicologia pode ajudar a desenvolver conversas mais agradáveis e divertidas. A seguir, algumas sugestões. I. Faça perguntas. As perguntas abrem possibilidades dialéticas e dialógicas para que a conversa se desenvolva, e denotam interesse naquilo que o outro está dizendo. Prestar atenção no outro pode ser surpreendente e interessante. Você pode começar por perguntas simples, não há necessidade de algo muito rebuscado. II. Seja autêntico. Tentar agradar e impressionar o interlocutor pode ser cansativo, tanto para quem fala, como para quem ouve. Uma vez genuíno, o conteúdo da fala tende a tornar-se consistente, aumentando as chances de promover uma sensação de bem estar justamente por estarem em consonância com as crenças daquele que fala. III. Explore o solo comum. Tendemos a superestimar o quão diferentes e originais somos em relação aos outros. Contudo, ao colocar-se disposto a saber um pouco acerca do outro em uma conversa, podem surgir pontos em comum. Podem compartilhar dos mesmos gostos musicais, literários, culinários, turísticos, e por aí vai. IV. Arrisque-se! Muitas vezes uma conversa com um desconhecido pode valer à pena. Embora a princípio pareça estranho e até um pouco ameaçador, a Psicologia endossa que o aprendizado se dá por meio de constante prática. Ou seja, novas habilidades que se pretenda adquirir demandam prática, até mesmo conversas triviais. Além disso, quanto mais aprimoradas estiverem as capacidades de fazer perguntas, ouvir e assimilar respostas, mais longo tenderá a ser o alcance à informação e possibilidade de aprendizado. V. Não frite seus miolos. Dito de outra forma: seja gentil consigo mesmo. Não é incomum que pessoas sejam excessivamente autocríticas e propensas a se condenar pelas menores imperfeições que pensam ter cometido. Gafes ocorrem, sempre irão ocorrer, e, felizmente, do lado de fora da cabeça de quem as comete, elas costumam ser bem menores do que sob a lente da autocrítica. Aceitando que seu desempenho social poderá ser algo imperfeito, e que os demais não notarão ou não estarão se importando com a sua performance social, pode-se sentir mais confiante e menos inseguro em se engajar em conversas com desconhecidos, por exemplo. A exposição gradual às situações sociais como as supracitadas são ótimas oportunidades para aprender a ser gentil consigo próprio e não sentir-se tão mal pelos deslizes cometidos, uma vez que serão inevitáveis ao longo da vida. Ademais, sendo mais condescendentes conosco mesmos poderemos ser mais tolerantes com os outros. Posto isso, outra boa dica é o senso de medida. Exageros costumam ser deletérios a uma conversa agradável. Vistos como criaturas sociais, seres humanos estarão mais ou menos em contato uns com os outros, a depender de seus costumes e personalidades de base. As conversas carregam consigo um quinhão de imprevisibilidade, fazendo com que sejam potencialmente instigantes e alimentando um ciclo de continuidade na busca por repetir a experiência positiva de outrora. Por outro lado, se o contato com o outro não passa de um eco do narcisismo daquele que fala, a comunicação perde seu caráter conectivo e perde sua fecundidade. Mais sobre o mito do narcisismo pode ser encontrado na Mitologia Grega em “Narciso ou o Auto Admirador”. Por fim, conversas propõe desafios e algum estranhamento também é possível de ser verificado. Mas, ao demonstrar curiosidade pela pessoa que fala, agir de maneira espontânea, explorar interesses em comum, tolerar possíveis deslizes de ambas as partes, assim como eventuais momentos estranhos, muito provavelmente a outra pessoa terá gostado de conversar com você muito mais do que você imagina.
Você já teve a sensação de que a sua conversa com alguém não estava sendo agradável ou estava difícil de sustentar? Uma conversa pode ser chata por diferentes motivos, tais como uma pessoa falar sobre si mesma e seus próprios feitos o tempo todo, reclamar demais, ou ainda querer parecer “do contra”. A Psicologia pode ajudar a desenvolver conversas mais agradáveis e divertidas. A seguir, algumas sugestões. I. Faça perguntas. As perguntas abrem possibilidades dialéticas e dialógicas para que a conversa se desenvolva, e denotam interesse naquilo que o outro está dizendo. Prestar atenção no outro pode ser surpreendente e interessante. Você pode começar por perguntas simples, não há necessidade de algo muito rebuscado. II. Seja autêntico. Tentar agradar e impressionar o interlocutor pode ser cansativo, tanto para quem fala, como para quem ouve. Uma vez genuíno, o conteúdo da fala tende a tornar-se consistente, aumentando as chances de promover uma sensação de bem estar justamente por estarem em consonância com as crenças daquele que fala. III. Explore o solo comum. Tendemos a superestimar o quão diferentes e originais somos em relação aos outros. Contudo, ao colocar-se disposto a saber um pouco acerca do outro em uma conversa, podem surgir pontos em comum. Podem compartilhar dos mesmos gostos musicais, literários, culinários, turísticos, e por aí vai. IV. Arrisque-se! Muitas vezes uma conversa com um desconhecido pode valer à pena. Embora a princípio pareça estranho e até um pouco ameaçador, a Psicologia endossa que o aprendizado se dá por meio de constante prática. Ou seja, novas habilidades que se pretenda adquirir demandam prática, até mesmo conversas triviais. Além disso, quanto mais aprimoradas estiverem as capacidades de fazer perguntas, ouvir e assimilar respostas, mais longo tenderá a ser o alcance à informação e possibilidade de aprendizado. V. Não frite seus miolos. Dito de outra forma: seja gentil consigo mesmo. Não é incomum que pessoas sejam excessivamente autocríticas e propensas a se condenar pelas menores imperfeições que pensam ter cometido. Gafes ocorrem, sempre irão ocorrer, e, felizmente, do lado de fora da cabeça de quem as comete, elas costumam ser bem menores do que sob a lente da autocrítica. Aceitando que seu desempenho social poderá ser algo imperfeito, e que os demais não notarão ou não estarão se importando com a sua performance social, pode-se sentir mais confiante e menos inseguro em se engajar em conversas com desconhecidos, por exemplo. A exposição gradual às situações sociais como as supracitadas são ótimas oportunidades para aprender a ser gentil consigo próprio e não sentir-se tão mal pelos deslizes cometidos, uma vez que serão inevitáveis ao longo da vida. Ademais, sendo mais condescendentes conosco mesmos poderemos ser mais tolerantes com os outros. Posto isso, outra boa dica é o senso de medida. Exageros costumam ser deletérios a uma conversa agradável. Vistos como criaturas sociais, seres humanos estarão mais ou menos em contato uns com os outros, a depender de seus costumes e personalidades de base. As conversas carregam consigo um quinhão de imprevisibilidade, fazendo com que sejam potencialmente instigantes e alimentando um ciclo de continuidade na busca por repetir a experiência positiva de outrora. Por outro lado, se o contato com o outro não passa de um eco do narcisismo daquele que fala, a comunicação perde seu caráter conectivo e perde sua fecundidade. Mais sobre o mito do narcisismo pode ser encontrado na Mitologia Grega em “Narciso ou o Auto Admirador”. Por fim, conversas propõe desafios e algum estranhamento também é possível de ser verificado. Mas, ao demonstrar curiosidade pela pessoa que fala, agir de maneira espontânea, explorar interesses em comum, tolerar possíveis deslizes de ambas as partes, assim como eventuais momentos estranhos, muito provavelmente a outra pessoa terá gostado de conversar com você muito mais do que você imagina.
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