Durante todas as fases da nossa vida passamos por situações em que perdemos algo ou alguém que nos proporcionava bem-estar. Todas as mudanças, mesmo que sejam positivas e para algo considerado melhor, envolvem perdas.
Desde bebês precisamos lidar com o desmame, volta da mãe ao mercado de trabalho, independência gradual em relação aos pais. E mesmo depois, durante toda a vida podemos trocar de escola e cursos, perder o emprego, perder e refazer amizades, lidamos com mortes, términos de relacionamentos, mudanças de cidades, etc.
Interagimos o tempo todo com o ambiente e com as pessoas que nos cercam e essas interações formam vínculos que são naturalmente rompidos. Chamamos de processo de luto a forma como as pessoas lidam com essas perdas e é muito comum que nesses momentos da vida a pessoa busque por alguma ajuda ou inicie uma terapia.
Vários fatores podem influenciar a intensidade em que a pessoa vivencia e sente o luto (OLIVEIRA, 2014):
– O vínculo que tinha com o que foi perdido e intensidade da relação: se fazia parte do cotidiano, passou por muitas situações juntos, era uma relação muito prazerosa).
– Quais outras fontes de bem-estar o enlutado possui: se a pessoa perdeu um emprego, por exemplo, e só tinha o trabalho como atividade cotidiana, é muito provável que essa perda seja ainda mais significativa e tenha impacto maior no dia-a-dia. Outro exemplo é a Síndrome do ”ninho vazio”, que se torna mais grave para aqueles que possuem poucas fontes de prazer além de cuidar dos filhos.
– O repertório que a pessoa adquiriu durante a vida para lidar com rompimentos e perdas: como o enlutado lida com situações estressantes, quantas situações de luto já passou anteriormente na vida, como foram esses processos.
– A forma que a sua cultura e sociedade lidam com a questão: por exemplo, como as pessoas mais próximas, as mídias e o próprio indivíduo compreendem uma pessoa que se divorciou, está desempregada ou como essa cultura lida com a morte. O estigma social acerca desses novos papéis vão influenciar sua nova condição e adaptação a eles.
Há ainda alguns fatores que influenciam as condições de luto e podem torná-lo um processo mais complicado como: um luto que envolve culpa (por exemplo, quando o adolescente reprova no colégio e por isso perde os colegas de classe ou em casos de pais que perdem os filhos pequenos de forma acidental), quando o luto não é socialmente “autorizado”: (por exemplo, luto por morte de animal de estimação ou abortos).
Algumas estratégias de enfrentamento que auxiliam nesse processo são rituais, pois fazem com que o enlutado entre em contato com seus sentimentos e com a perda. Ter uma rede de apoio confiável também influencia positivamente nesse processo, pois gera novas fontes de prazer e permite que a pessoa expresse seu luto e tenha uma maior elaboração.
Passar por um processo de luto, como já foi dito, é algo natural e faz parte da nossa vida. É natural que fiquemos tristes e desanimados ao perdermos algo que nos fazia bem. Alguns comportamentos e sentimentos que envolvem a perda podem mostrar se o luto é complicado e nesses casos é importante que o enlutado busque tratamento: a duração do luto é um fator a ser observado e principalmente o quanto a intensificação dele compromete a reorganização da vida da pessoa e sua qualidade de vida.
Referências Bibliográficas:
Nascimento, D., Nasser, G., Amorim, C., Porto, T. (2015). Luto : uma perspectiva da terapia analítico- comportamental. Psicologia Argumento, 33(83), 446–458.
Oliveira, D. (2014). Terapia do luto: contribuições e reflexões sob a perspectiva da Análise do Comportamento. Tese. Universidade de São Paulo.
A demanda da minha atividade profissional ao longo dos últimos anos cresceu exponencialmente, tornando-se um desafio cada vez maior conciliá-la com o atendimento de altíssima qualidade, do qual não abro mão.
Durante todas as fases da nossa vida passamos por situações em que perdemos algo ou alguém que nos proporcionava bem-estar. Todas as mudanças, mesmo que sejam positivas e para algo considerado melhor, envolvem perdas. Desde bebês precisamos lidar com o desmame, volta da mãe ao mercado de trabalho, independência gradual em relação aos pais. E mesmo depois, durante toda a vida podemos trocar de escola e cursos, perder o emprego, perder e refazer amizades, lidamos com mortes, términos de relacionamentos, mudanças de cidades, etc. Interagimos o tempo todo com o ambiente e com as pessoas que nos cercam e essas interações formam vínculos que são naturalmente rompidos. Chamamos de processo de luto a forma como as pessoas lidam com essas perdas e é muito comum que nesses momentos da vida a pessoa busque por alguma ajuda ou inicie uma terapia. Vários fatores podem influenciar a intensidade em que a pessoa vivencia e sente o luto (OLIVEIRA, 2014): – O vínculo que tinha com o que foi perdido e intensidade da relação: se fazia parte do cotidiano, passou por muitas situações juntos, era uma relação muito prazerosa). – Quais outras fontes de bem-estar o enlutado possui: se a pessoa perdeu um emprego, por exemplo, e só tinha o trabalho como atividade cotidiana, é muito provável que essa perda seja ainda mais significativa e tenha impacto maior no dia-a-dia. Outro exemplo é a Síndrome do ”ninho vazio”, que se torna mais grave para aqueles que possuem poucas fontes de prazer além de cuidar dos filhos. – O repertório que a pessoa adquiriu durante a vida para lidar com rompimentos e perdas: como o enlutado lida com situações estressantes, quantas situações de luto já passou anteriormente na vida, como foram esses processos. – A forma que a sua cultura e sociedade lidam com a questão: por exemplo, como as pessoas mais próximas, as mídias e o próprio indivíduo compreendem uma pessoa que se divorciou, está desempregada ou como essa cultura lida com a morte. O estigma social acerca desses novos papéis vão influenciar sua nova condição e adaptação a eles. Há ainda alguns fatores que influenciam as condições de luto e podem torná-lo um processo mais complicado como: um luto que envolve culpa (por exemplo, quando o adolescente reprova no colégio e por isso perde os colegas de classe ou em casos de pais que perdem os filhos pequenos de forma acidental), quando o luto não é socialmente “autorizado”: (por exemplo, luto por morte de animal de estimação ou abortos). Algumas estratégias de enfrentamento que auxiliam nesse processo são rituais, pois fazem com que o enlutado entre em contato com seus sentimentos e com a perda. Ter uma rede de apoio confiável também influencia positivamente nesse processo, pois gera novas fontes de prazer e permite que a pessoa expresse seu luto e tenha uma maior elaboração. Passar por um processo de luto, como já foi dito, é algo natural e faz parte da nossa vida. É natural que fiquemos tristes e desanimados ao perdermos algo que nos fazia bem. Alguns comportamentos e sentimentos que envolvem a perda podem mostrar se o luto é complicado e nesses casos é importante que o enlutado busque tratamento: a duração do luto é um fator a ser observado e principalmente o quanto a intensificação dele compromete a reorganização da vida da pessoa e sua qualidade de vida. Referências Bibliográficas: Nascimento, D., Nasser, G., Amorim, C., Porto, T. (2015). Luto : uma perspectiva da terapia analítico- comportamental. Psicologia Argumento, 33(83), 446–458. Oliveira, D. (2014). Terapia do luto: contribuições e reflexões sob a perspectiva da Análise do Comportamento. Tese. Universidade de São Paulo.
Durante todas as fases da nossa vida passamos por situações em que perdemos algo ou alguém que nos proporcionava bem-estar. Todas as mudanças, mesmo que sejam positivas e para algo considerado melhor, envolvem perdas. Desde bebês precisamos lidar com o desmame, volta da mãe ao mercado de trabalho, independência gradual em relação aos pais. E mesmo depois, durante toda a vida podemos trocar de escola e cursos, perder o emprego, perder e refazer amizades, lidamos com mortes, términos de relacionamentos, mudanças de cidades, etc. Interagimos o tempo todo com o ambiente e com as pessoas que nos cercam e essas interações formam vínculos que são naturalmente rompidos. Chamamos de processo de luto a forma como as pessoas lidam com essas perdas e é muito comum que nesses momentos da vida a pessoa busque por alguma ajuda ou inicie uma terapia. Vários fatores podem influenciar a intensidade em que a pessoa vivencia e sente o luto (OLIVEIRA, 2014): – O vínculo que tinha com o que foi perdido e intensidade da relação: se fazia parte do cotidiano, passou por muitas situações juntos, era uma relação muito prazerosa). – Quais outras fontes de bem-estar o enlutado possui: se a pessoa perdeu um emprego, por exemplo, e só tinha o trabalho como atividade cotidiana, é muito provável que essa perda seja ainda mais significativa e tenha impacto maior no dia-a-dia. Outro exemplo é a Síndrome do ”ninho vazio”, que se torna mais grave para aqueles que possuem poucas fontes de prazer além de cuidar dos filhos. – O repertório que a pessoa adquiriu durante a vida para lidar com rompimentos e perdas: como o enlutado lida com situações estressantes, quantas situações de luto já passou anteriormente na vida, como foram esses processos. – A forma que a sua cultura e sociedade lidam com a questão: por exemplo, como as pessoas mais próximas, as mídias e o próprio indivíduo compreendem uma pessoa que se divorciou, está desempregada ou como essa cultura lida com a morte. O estigma social acerca desses novos papéis vão influenciar sua nova condição e adaptação a eles. Há ainda alguns fatores que influenciam as condições de luto e podem torná-lo um processo mais complicado como: um luto que envolve culpa (por exemplo, quando o adolescente reprova no colégio e por isso perde os colegas de classe ou em casos de pais que perdem os filhos pequenos de forma acidental), quando o luto não é socialmente “autorizado”: (por exemplo, luto por morte de animal de estimação ou abortos). Algumas estratégias de enfrentamento que auxiliam nesse processo são rituais, pois fazem com que o enlutado entre em contato com seus sentimentos e com a perda. Ter uma rede de apoio confiável também influencia positivamente nesse processo, pois gera novas fontes de prazer e permite que a pessoa expresse seu luto e tenha uma maior elaboração. Passar por um processo de luto, como já foi dito, é algo natural e faz parte da nossa vida. É natural que fiquemos tristes e desanimados ao perdermos algo que nos fazia bem. Alguns comportamentos e sentimentos que envolvem a perda podem mostrar se o luto é complicado e nesses casos é importante que o enlutado busque tratamento: a duração do luto é um fator a ser observado e principalmente o quanto a intensificação dele compromete a reorganização da vida da pessoa e sua qualidade de vida. Referências Bibliográficas: Nascimento, D., Nasser, G., Amorim, C., Porto, T. (2015). Luto : uma perspectiva da terapia analítico- comportamental. Psicologia Argumento, 33(83), 446–458. Oliveira, D. (2014). Terapia do luto: contribuições e reflexões sob a perspectiva da Análise do Comportamento. Tese. Universidade de São Paulo.
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