Falando sobre Pânico
Taquicardia, boca seca, medo do descontrole ou de enlouquecer, ansiedade extrema, dor abdominal ou náusea e sensação de morte. Estes são sintomas comuns de TRANSTORNO DO PÂNICO, apesar de não se apresentarem para todas as pessoas.
O Transtorno de Pânico, conhecido por Síndrome do Pânico é um tipo de Transtorno de Ansiedade e se caracteriza por um medo intenso e/ou mal-estar com sintomas físicos agudos e duração de poucos minutos, sem causa aparente.
A recorrência de ataques aumenta a chance de novos ataques em um efeito “bola de neve”, pois a pessoa passa a sentir medo do medo.
Tal transtorno acomete aproximadamente 1% da população brasileira pelo menos uma vez ao ano e 5% dos adultos referem já terem sofrido um ataque de pânico na vida. Esse número vem crescendo ao longo do tempo, muito provavelmente, pelo estilo de vida que adotamos.
A incidência é maior em adolescentes e jovens adultos (entre 15 e 30 anos), sendo as mulheres duas vezes mais propensas a desenvolverem o transtorno.
Do ponto de vista neurológico, o ataque de pânico se mostra como uma hiperativação do Sistema Nervoso Autônomo Simpático (predominante em nossos estados de alerta, stress, luta e fuga), mesmo não havendo ameaça iminente.
Em outras palavras, a ansiedade é protetiva e esperada quando existe alguma ameaça no ambiente – um assalto, um cachorro bravo avançando, uma briga – mas se torna disfuncional quando em excesso e sem um “gatilho”.
Quem sofre de ataques de pânico passa a evitar situações que pensa serem desencadeadoras, culminando em reclusão, isto é, deixam de sair de casa, se afastam da vida social e até precisam parar de trabalhar.
Tem tratamento? Sim! O uso de medicação combinado com psicoterapia tem se mostrado efetivo em muitos casos. O remédio amenizará os sintomas e a terapia buscará as causas. Deste modo o paciente se fortalece e cria recursos de enfrentamento.
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marli