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Transtorno de Personalidade Esquizoide: toda pessoa reservada é igual?

12 de junho de 2019
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Transtorno de Personalidade Esquizoide: toda pessoa reservada é igual?

Seres humanos são sociais. Nos relacionamos ao nascer em uma família e com o passar dos anos na escola, e demais espaços que circulamos conforme o crescimento. Algumas pessoas, porém, se mostram indiferentes à possibilidade de interação e se mantém distantes e mais “frias” emocionalmente. Algumas delas, podem ter um transtorno conhecido como Transtorno de Personalidade Esquizoide.

O Transtorno de Personalidade Esquizoide (TPE) é considerado um funcionamento geral de distanciamento de relações sociais e baixa expressão de sentimentos em situações interpessoais (American Psychiatric Association, 2013).

Ele ocorre de acordo com os seguintes sintomas: não deseja nem possui relações íntimas, inclusive ser parte de uma família; quase sempre escolhe atividades solitárias; expressa pouco ou nenhum interesse em atividades sexuais; possui prazer em poucas atividades, às vezes, nenhuma; não possui amigos próximos ou pessoas confidentes que não sejam familiares de primeiro grau; se mostra indiferente aos elogios ou críticas de outros (American Psychiatric Association, 2013).

Todos esses comportamentos que são classificados dentro do diagnóstico de TPE devem ser contextualizados de acordo com a vida e história de cada um. É possível que cada uma desses sintomas tenha efeitos muito específicos na vida e história de cada indivíduo.
Existem, porém, algumas experiências na infância que podem aumentar a probabilidade do desenvolvimento desse quadro. Uma pesquisa realizada por Johnson et. al. (2001) na cidade de Nova Iorque sugere que crianças que sofreram violência verbal tenham um número de sintomas elevados de TPE durante a adolescência e início da vida adulta.

O autor indica que violência física, social e verbal na infância em crianças que já são vulneráveis e tímidas, aumenta o número de sentimentos de inferioridade, vergonha (ligado a um ódio consigo mesmo), desamor e frustração. Isso pode criar dificuldades de criação de vínculo e de interação social, o que pode contribuir para solidão e o aparecimento de sintomas de TPE.

A história de vida, portanto, parece ter um efeito muito importante. O conceito de condicionamento é muito relevante para se compreender a aversão dessas pessoas a situações sociais. O condicionamento nos diz que após sucessivas apresentações de uma coisa neutra, com outra que nos traz sentimentos, de forma próxima no tempo, a coisa neutra passa a nos fazer experienciar sentimentos também.

Por exemplo: se sempre que tomamos um choque vemos uma luz vermelha antes, com o tempo, somente o aparecimento da luz vermelha nos faz vivenciar sentimentos de desconforto. Esse princípio nos ajuda a entender, porque violência social, física ou verbal pode aumentar a probabilidade do desenvolvimento de aversão a situações sociais. Se a pessoa sempre sofreu violência em contextos sociais, que é algo que naturalmente tendemos a evitar, o próprio contexto social pode se tornar algo evitável para ela.

Lundin (1977) nos sugere que pessoas que se mostram muito reservadas e tímidas, com sentimentos de tensão no momento da aproximação de um amigo, e com tendência a fugir nessas situações, com frequência passaram por um condicionamento (associação) entre situações sociais e algo evitável (como violência).

No momento em que a pessoa evita a situação social, os efeitos dessa aprendizagem estão em funcionamento, e a pessoa foge da situação social como ela faria frente a uma violência. Veja como isso muitas vezes tem a ver com uma aprendizagem, e não necessariamente com algo que esteja errado “dentro da pessoa”. Ter consciência dessas questões nos ajuda a entender essa situação e ter empatia com as pessoas que demonstram aversão a situações sociais.

Bibliografia

American Psychiatry Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental disorders – DSM-5. 5th.ed. Washington: American Psychiatric Association. 2013.
Johnson, J. G.; Cohen, P.; Smailes, E. M.; Skodol, A. E.; Brown, J.; Oldham, J. M. Childhood verbal abuse and risk for personality disorders during adolescence and early adulthood. Compr Psychiatry. 42(1). 2001.
Lundin, R. W. Personalidade: uma análise do comportamento. São Paulo: E.P.U. 1977.

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Médico psiquiatra, psicoterapeuta cognitivo-comportamental.

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