Não consigo mudar, apesar de querer. E agora?
Em algum momento da vida as pessoas desejam uma verdadeira mudança, e, tão intenso quanto esse desejo, são as ideias de não conseguir mudar.
Esse paradoxo de extrema ambivalência emocional inclui desde as condutas simples até as mais complexas. Apesar do reconhecimento das vantagens que a mudança pode oferecer, há um foco nos possíveis prejuízos ou criação de justificativas, tais como “eu sei que preciso, mas não tenho tempo”, “se eu mudar, precisarei me adequar novamente” ou “se eu mudar, não sei como será daqui em diante”.
Como lidar
- Prepare-se: consolide no papel todas as vantagens que consegue imaginar com a mudança desejada. Pergunte a si mesmo se você realmente acredita em tais vantagens e, então, defina como você irá colocar em prática. Por exemplo, inscreva-se no curso de inglês;
- Faça: Coloque em ação o seu compromisso, identificando sempre os pensamentos que podem lhe atrapalhar em alcançar seus próprios objetivos e metas.
Ao identificar um pensamento disfuncional, não tenho pressa em tirá-lo da sua cabeça, foque em fatos e dados da realidade. (Exemplo: durante a aula de inglês, o aluno pensa “Não tenho mais idade para aprender inglês” – o substituindo por “Serei forte o suficiente para superar os desafios que estão por vir”); - Mantenha: os ganhos de uma mudança de conduta podem ocorrer somente a longo prazo. Dessa forma, crie condições no curto prazo lembrando de cada conquista (exemplo: o aluno pode anotar a quantidade de palavras que aprendeu por semana e gerar um gráfico de sua evolução).
Caso você tenha dificuldade em alcançar seus objetivos e metas, não hesite em procurar um profissional especialista no comportamento humano para lhe ajudar. Afinal, nunca é tarde para ser feliz.