O transtorno de compulsão alimentar (TCA) é um quadro específico com algumas características bem definidas. Para podermos classificar um comportamento de “comer excessivo” como sendo uma compulsão alimentar propriamente dita, é necessário que tais episódios sejam caracterizados pela ingestão de quantidades exageradas de comida num curto período de tempo (em geral, em menos de 2 horas).
É importante dizer que um indivíduo com um padrão de comer pequenos lanches ao longo do dia todo não se enquadra nessa definição de compulsão alimentar, mas num padrão “beliscador”.
Nos episódios de compulsão, o indivíduo tem a sensação de uma perda de controle sobre o que come e o quanto come, não conseguindo impor um limite a partir do momento em que ele começa.
Ele come rápido, de forma caótica, ingerindo até alimentos impróprios para o consumo imediato, como um arroz frio na panela tirada diretamente da geladeira ou uma lasanha congelada sem aquecê-la.
Hábitos solitários e noturnos
É comum que os episódios de compulsão alimentar ocorram de forma solitária, por exemplo, o indivíduo espera a ficar sozinho em casa ou aguarda todos adormecerem à noite para poder atacar a geladeira. Ele faz isso pois reconhece que este é um comportamento socialmente inapropriado.
Ele também passa a evitar comer em público ou sair com os amigos para comer, por temer que o descontrole alimentar exagerado ocorra na frente de outras pessoas e isso lhe constrangimento.
Compulsão e culpa
Ao final do episódio, ele se arrepende e se sente culpado, podendo até iniciar um quadro depressivo decorrente desse sofrimento. Também é comum surgir medo de engordar por conta desse comer descontrolado e o indivíduo geralmente tenta compensar as compulsões impondo a si mesmo um período de restrição alimentar em seguida.
Tal restrição não é uma boa solução, já que o fato de passar várias horas em jejum é um dos fatores que perpetuam novas recaídas das compulsões alimentares. Inclusive, uma das medidas que se costuma orientar a esses pacientes é de ter uma alimentação fracionada, ou seja, fazer refeições a cada 3 horas, a fim de se evitar períodos longos de jejum e as compulsões decorrentes.
Caso o indivíduo passe a adotar comportamentos purgativos para perder peso, como usar medicações para emagrecer, praticar vômitos ou enemas, devemos nos atentar para a possibilidade de um quadro de bulimia nervosa, que geralmente é mais grave do que um quadro de TCA.
Geralmente esse transtorno se inicia na adolescência ou na idade adulta jovem. Nos Estados Unidos, a prevalência do TCA na população adulta foi de 1,6% entre as mulheres e de 0,8% entre os homens.
Além da maior prevalência entre as mulheres, esse transtorno também é mais frequente em pessoas que procuram tratamentos para emagrecer, o que deve servir de alerta para os médicos endocrinologistas, nutrólogos e cirurgiões bariátricos, que geralmente atendem pacientes com essa demanda.
É importante que se faça o diagnóstico de possíveis transtornos alimentares nos pacientes que querem se submeter às cirurgias bariátricas, já que a cirurgia nesses pacientes podem aumentar riscos de saúde no pós-operatório, além de diminuir a eficácia na redução de peso após o tratamento cirúrgico.
A demanda da minha atividade profissional ao longo dos últimos anos cresceu exponencialmente, tornando-se um desafio cada vez maior conciliá-la com o atendimento de altíssima qualidade, do qual não abro mão.
O transtorno de compulsão alimentar (TCA) é um quadro específico com algumas características bem definidas. Para podermos classificar um comportamento de “comer excessivo” como sendo uma compulsão alimentar propriamente dita, é necessário que tais episódios sejam caracterizados pela ingestão de quantidades exageradas de comida num curto período de tempo (em geral, em menos de 2 horas). É importante dizer que um indivíduo com um padrão de comer pequenos lanches ao longo do dia todo não se enquadra nessa definição de compulsão alimentar, mas num padrão “beliscador”. Nos episódios de compulsão, o indivíduo tem a sensação de uma perda de controle sobre o que come e o quanto come, não conseguindo impor um limite a partir do momento em que ele começa. Ele come rápido, de forma caótica, ingerindo até alimentos impróprios para o consumo imediato, como um arroz frio na panela tirada diretamente da geladeira ou uma lasanha congelada sem aquecê-la. Hábitos solitários e noturnos É comum que os episódios de compulsão alimentar ocorram de forma solitária, por exemplo, o indivíduo espera a ficar sozinho em casa ou aguarda todos adormecerem à noite para poder atacar a geladeira. Ele faz isso pois reconhece que este é um comportamento socialmente inapropriado. Ele também passa a evitar comer em público ou sair com os amigos para comer, por temer que o descontrole alimentar exagerado ocorra na frente de outras pessoas e isso lhe constrangimento. Compulsão e culpa Ao final do episódio, ele se arrepende e se sente culpado, podendo até iniciar um quadro depressivo decorrente desse sofrimento. Também é comum surgir medo de engordar por conta desse comer descontrolado e o indivíduo geralmente tenta compensar as compulsões impondo a si mesmo um período de restrição alimentar em seguida. Tal restrição não é uma boa solução, já que o fato de passar várias horas em jejum é um dos fatores que perpetuam novas recaídas das compulsões alimentares. Inclusive, uma das medidas que se costuma orientar a esses pacientes é de ter uma alimentação fracionada, ou seja, fazer refeições a cada 3 horas, a fim de se evitar períodos longos de jejum e as compulsões decorrentes. Caso o indivíduo passe a adotar comportamentos purgativos para perder peso, como usar medicações para emagrecer, praticar vômitos ou enemas, devemos nos atentar para a possibilidade de um quadro de bulimia nervosa, que geralmente é mais grave do que um quadro de TCA. Geralmente esse transtorno se inicia na adolescência ou na idade adulta jovem. Nos Estados Unidos, a prevalência do TCA na população adulta foi de 1,6% entre as mulheres e de 0,8% entre os homens. Além da maior prevalência entre as mulheres, esse transtorno também é mais frequente em pessoas que procuram tratamentos para emagrecer, o que deve servir de alerta para os médicos endocrinologistas, nutrólogos e cirurgiões bariátricos, que geralmente atendem pacientes com essa demanda. É importante que se faça o diagnóstico de possíveis transtornos alimentares nos pacientes que querem se submeter às cirurgias bariátricas, já que a cirurgia nesses pacientes podem aumentar riscos de saúde no pós-operatório, além de diminuir a eficácia na redução de peso após o tratamento cirúrgico.
O transtorno de compulsão alimentar (TCA) é um quadro específico com algumas características bem definidas. Para podermos classificar um comportamento de “comer excessivo” como sendo uma compulsão alimentar propriamente dita, é necessário que tais episódios sejam caracterizados pela ingestão de quantidades exageradas de comida num curto período de tempo (em geral, em menos de 2 horas). É importante dizer que um indivíduo com um padrão de comer pequenos lanches ao longo do dia todo não se enquadra nessa definição de compulsão alimentar, mas num padrão “beliscador”. Nos episódios de compulsão, o indivíduo tem a sensação de uma perda de controle sobre o que come e o quanto come, não conseguindo impor um limite a partir do momento em que ele começa. Ele come rápido, de forma caótica, ingerindo até alimentos impróprios para o consumo imediato, como um arroz frio na panela tirada diretamente da geladeira ou uma lasanha congelada sem aquecê-la. Hábitos solitários e noturnos É comum que os episódios de compulsão alimentar ocorram de forma solitária, por exemplo, o indivíduo espera a ficar sozinho em casa ou aguarda todos adormecerem à noite para poder atacar a geladeira. Ele faz isso pois reconhece que este é um comportamento socialmente inapropriado. Ele também passa a evitar comer em público ou sair com os amigos para comer, por temer que o descontrole alimentar exagerado ocorra na frente de outras pessoas e isso lhe constrangimento. Compulsão e culpa Ao final do episódio, ele se arrepende e se sente culpado, podendo até iniciar um quadro depressivo decorrente desse sofrimento. Também é comum surgir medo de engordar por conta desse comer descontrolado e o indivíduo geralmente tenta compensar as compulsões impondo a si mesmo um período de restrição alimentar em seguida. Tal restrição não é uma boa solução, já que o fato de passar várias horas em jejum é um dos fatores que perpetuam novas recaídas das compulsões alimentares. Inclusive, uma das medidas que se costuma orientar a esses pacientes é de ter uma alimentação fracionada, ou seja, fazer refeições a cada 3 horas, a fim de se evitar períodos longos de jejum e as compulsões decorrentes. Caso o indivíduo passe a adotar comportamentos purgativos para perder peso, como usar medicações para emagrecer, praticar vômitos ou enemas, devemos nos atentar para a possibilidade de um quadro de bulimia nervosa, que geralmente é mais grave do que um quadro de TCA. Geralmente esse transtorno se inicia na adolescência ou na idade adulta jovem. Nos Estados Unidos, a prevalência do TCA na população adulta foi de 1,6% entre as mulheres e de 0,8% entre os homens. Além da maior prevalência entre as mulheres, esse transtorno também é mais frequente em pessoas que procuram tratamentos para emagrecer, o que deve servir de alerta para os médicos endocrinologistas, nutrólogos e cirurgiões bariátricos, que geralmente atendem pacientes com essa demanda. É importante que se faça o diagnóstico de possíveis transtornos alimentares nos pacientes que querem se submeter às cirurgias bariátricas, já que a cirurgia nesses pacientes podem aumentar riscos de saúde no pós-operatório, além de diminuir a eficácia na redução de peso após o tratamento cirúrgico.
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