Como a terapia pode ajudar pessoas que já tiveram surtos psicóticos?
A terapia pode desempenhar um papel significativo no tratamento e no suporte contínuo de pessoas que já tiveram surtos psicóticos. Aqui estão algumas maneiras pelas quais a terapia pode ajudar:
Gestão de sintomas: A terapia pode ajudar a pessoa a desenvolver habilidades para reconhecer sinais precoces de um surto iminente e a implementar estratégias de enfrentamento para lidar com os sintomas quando eles surgem. Isso pode incluir técnicas de relaxamento, exercícios de respiração e outras estratégias para reduzir a intensidade dos sintomas psicóticos.
Prevenção de recaídas: A terapia pode ajudar a pessoa a identificar fatores de risco que podem desencadear surtos psicóticos, como estresse, falta de sono ou uso de substâncias, e a desenvolver planos de prevenção de recaídas para evitar futuros episódios.
Exploração de significado e compreensão: A terapia pode oferecer um espaço seguro para a pessoa explorar o significado e o contexto de seus sintomas psicóticos, ajudando a promover uma compreensão mais profunda de suas experiências e emoções.
Fortalecimento das habilidades de enfrentamento: A terapia pode ajudar a pessoa a desenvolver habilidades de enfrentamento saudáveis e adaptativas para lidar com o estresse, a ansiedade e outras dificuldades emocionais que podem surgir como resultado da psicose.
Promoção do bem-estar emocional e qualidade de vida: A terapia pode fornecer suporte emocional contínuo e ajudar a pessoa a desenvolver estratégias para melhorar o bem-estar emocional e a qualidade de vida geral, mesmo após um surto psicótico.
Suporte na reintegração social e ocupacional: A terapia pode ajudar a pessoa a reintegrar-se na sociedade e no trabalho após um surto psicótico, oferecendo apoio emocional, treinamento de habilidades sociais e orientação profissional, conforme necessário.
É importante notar que a terapia para pessoas que já tiveram surtos psicóticos geralmente é parte
de um plano de tratamento abrangente que pode incluir medicamentos, apoio psicossocial e outras
intervenções conforme necessário. O tipo e a abordagem terapêutica podem variar de acordo com as
necessidades individuais da pessoa e devem ser adaptados para fornecer o suporte mais eficaz possível.
A Psicologia não estava em meus planos de carreira até descobrir que já tinha sido escolhido por ela antes mesmo de me imaginar como profissional.
Lembrei-me de como eu costumava passar o tempo do recreio imaginando o porquê de alguém se sentir ou agir assim ou assado.
Tive o privilégio de ingressar na Universidade de São Paulo pois esta instituição me ajudou a pensar de forma mais crítica e aprofundada sobre o comportamento humano. E assim foi feita a graduação, sempre almejando trabalhar com aquilo que, de alguma forma, poderia contribuir para os que buscavam uma vida mais satisfatória. Consequência natural foi me especializar em Neuropsicologia, ramo da ciência que pôde me auxiliar num atendimento mais personalizado, conectando-me a outros profissionais de campos diversos e talentos únicos, essenciais para essa empreitada cheia de obstáculos. Atualmente sou psicoterapeuta de abordagem analítico-comportamental, já com experiência em atividades de aconselhamento em ambulatórios de medicina preventiva, oncologia, planejamento familiar e como psicólogo clínico em terapias individuais. Além disso, realizo Avaliação Neuropsicológica, auxiliando no diagnóstico precoce de doenças neurodegenerativas (ex: Alzheimer) ou distúrbios de aprendizagem e desenvolvimento (ex: Déficit de Atenção e Hiperatividade, Autismo, etc.), prestando suporte aos médicos, cuidadores e educadores. Costumo brincar que meu maior medo como psicólogo, não é quando vai atender a primeira vez alguém e sim, se esta pessoa irá retornar para nossa próxima sessão. Para minha sorte, foi uma agradável surpresa ter a chance de, cada vez mais, rever os rostos construindo suas histórias, as mesmas que ajudei a inspirar. É esta alegria que continua impulsionando meu contínuo crescimento pessoal e profissional.
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