Muito conteúdo é produzido com dicas, sugestões, orientações sobre temas amorosos e relacionamentos romantizados. Mas pouco se fala sobre o final dos relacionamentos. A separação ou divórcio são etapas difíceis, árduas, que qualquer pessoa que se relaciona está sujeita a vivenciar. Ninguém se relaciona saudavelmente alimentando a expectativa de que acabe, ou esperando pelo fim. Portanto, independente dos motivos que levaram um casal a se separarem, é necessário esforço e certo tempo, para que haja uma reorganização emocional e seja retomada a capacidade de seguir em frente. Sentimentos como fracasso, vergonha, frustração, decepção, raiva, são freqüentes, e em alguns casos, o sofrimento inerente se intensifica pela autocobrança de resistir a esses sentimentos e “ser forte”, principalmente quando há filhos envolvidos no relacionamento. No entanto, essa tentativa de força se converter em fracasso muito rapidamente, pois é necessário dar vazão a esse turbilhão de emoções. Se permitir chorar, estar mais introspectivo, reflexivo, menos produtivo, é fundamental para que essas emoções sejam vivenciadas e consequentemente superadas. Assim como diante da perda de um ente querido, a perda de uma relação vai lançar os envolvidos em um processo de luto, que precisa ser respeitado no seu começo, meio e fim. Estar próximo de quem você ama e ter uma rede de apoio é fundamental nesse momento. Outro recurso importante é não desconsiderar a necessidade de ajuda profissional, pois a psicoterapia pode auxiliar no fortalecimento da autoestima, frequentemente fragilizada nessa situação, assim como reorganizar o significado do relacionamento que existiu e como essa lembrança será acomodada dentro da sua história.
Compreender mais o comportamento humano e poder contribuir de alguma maneira na qualidade de vida das pessoas, sempre me gerou curiosidade e interesse. Por isto, desde muito cedo me apaixonei pela Psicologia.
Ainda na graduação de psicologia conduzi meus olhares para área de saúde mental e participei da equipe de doenças neurodegenerativas na UNIFESP, onde tive meus primeiros contatos com a Neuropsicologia.
Iniciei minhas especializações pela Psicopatologia e Dependência Química. Essa experiência me trouxe o desejo de aprofundar ainda mais meus conhecimentos na relação entre neurociência e a saúde mental. Por isto, escolhi o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP para consolidar minha atuação clínica.
No Instituto atuei como Psicoterapeuta abordando temas relacionados a masculinidade e feminilidade no Gender Group. Também estive como colaboradora no Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (GREA), o que contribuiu para ampliar e fortalecer meu repertório sobre dependência química.
Retomei o contato com a Neuropsicologia, área promissora que estabelece relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento humano, na qual possuo título de especialista.
Além de realizar diversas avaliações neuropsicológicas e de personalidade em áreas como a Psiquiatria, Neurologia, pude também me capacitar e atuar no contexto jurídico através do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (NUFOR).
Construí minha carreira de maneira sólida, com atualizações profundas e constantes. Mesmo assim, entendo que meu trabalho baseia-se no pressuposto de que teoria nenhuma abarca a complexidade da alma humana.
Empatia e escuta individualizada são exercícios constantes; eixos para um atendimento mais humano e personalizado.
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.