Post-its, agenda, alarmes, listas, planejamento, inflexibilidade, repulsa a imprevistos, rigidez. O desejo de controle passou a ser tão freqüente na sociedade atual, que é cada vez mais naturalizado. Parece uma condição longe da necessidade de questionamento, um comportamento aparentemente inofensivo. Mas a verdade é que por trás de todo esse esforço em controlar a vida, há um medo insano de enfrentar a própria falha, o erro, o fracasso e a frustração. Existe uma insegurança sobre a capacidade de suportar emocionalmente o futuro. Sobre ter repertório psicológico, ou recursos internos para lidar com os desdobramentos que as situações do dia a dia nos impõem. Por isso, há uma tentativa desesperada de se antecipar a tudo. Porém, a tentativa exacerbada de controle é tão improdutiva e ineficiente quanto investir em um projeto falido, além de ser altamente frustrante. A vida não nos oferece garantias prévias ou nos permite ensaios; ao contrário, a maioria das decisões só serão qualificadas como boas ou ruins depois de passado certo tempo. Portanto, o controle exagerado, ignora o risco inerente, natural de todo e qualquer contexto. Entender suas limitações, aceitá-las, considerando que erros são consequências e não definem você, é um processo longo, mas inegociável para se ter qualidade de vida. Estar em paz com o futuro te promove um presente livre e não existe saúde emocional sem liberdade.
Compreender mais o comportamento humano e poder contribuir de alguma maneira na qualidade de vida das pessoas, sempre me gerou curiosidade e interesse. Por isto, desde muito cedo me apaixonei pela Psicologia.
Ainda na graduação de psicologia conduzi meus olhares para área de saúde mental e participei da equipe de doenças neurodegenerativas na UNIFESP, onde tive meus primeiros contatos com a Neuropsicologia.
Iniciei minhas especializações pela Psicopatologia e Dependência Química. Essa experiência me trouxe o desejo de aprofundar ainda mais meus conhecimentos na relação entre neurociência e a saúde mental. Por isto, escolhi o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP para consolidar minha atuação clínica.
No Instituto atuei como Psicoterapeuta abordando temas relacionados a masculinidade e feminilidade no Gender Group. Também estive como colaboradora no Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (GREA), o que contribuiu para ampliar e fortalecer meu repertório sobre dependência química.
Retomei o contato com a Neuropsicologia, área promissora que estabelece relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento humano, na qual possuo título de especialista.
Além de realizar diversas avaliações neuropsicológicas e de personalidade em áreas como a Psiquiatria, Neurologia, pude também me capacitar e atuar no contexto jurídico através do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (NUFOR).
Construí minha carreira de maneira sólida, com atualizações profundas e constantes. Mesmo assim, entendo que meu trabalho baseia-se no pressuposto de que teoria nenhuma abarca a complexidade da alma humana.
Empatia e escuta individualizada são exercícios constantes; eixos para um atendimento mais humano e personalizado.
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.