DEPENDÊNCIA TECNOLÓGICA
Com o avanço da tecnologia e sua cada vez maior integração nas nossas vidas, percebeu-se que algumas pessoas podem apresentar comportamentos similares ao de pessoas que apresentam dependência por substâncias químicas. A dependência dos jogos de videogames virou inclusive um diagnóstico a partir da elaboração da CID-11.
A dependência excessiva de smartphones, redes sociais e aplicativos pode impactar nossa saúde mental e relações interpessoais. A constante conexão digital pode levar à ansiedade e à diminuição da capacidade de concentração. Para encontrar equilíbrio, é fundamental estabelecer limites no tempo dedicado às telas e priorizar o contato humano direto.
O desafio está em abraçar os avanços tecnológicos sem cair na armadilha da dependência. Ao definir horários para o uso de dispositivos, reservar momentos para atividades analógicas e investir em relacionamentos offline.
Casos mais graves, com maiores prejuízos, podem exigir não só mudanças no estilo de vida e do ambiente, mas também medicações.
Iniciei minha carreira na saúde como fisioterapeuta intensivista e quando entrei na medicina logo me identifiquei com a psiquiatria devido ao meu constante interesse pelo comportamento humano e neurociências.
Fiz residência médica no CAISM Philippe Pinel, um dos hospitais psiquiátricos mais antigos da capital paulista. Após a conclusão, segui meu interesse na área de psicogeriatria. Também tenho amplo interesse pela psiquiatria evolucionista.
Nos atendimentos, valorizo bastante a empatia e estou sempre buscando a melhor didática para que o paciente possa compreender as suas aflições e dificuldades.
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