Com a ampla e irreversível difusão das mídias sociais, criou-se a ideia de que uma pessoa bem- sucedidas tem sempre uma forte opinião, uma “fala”, um discurso, acerca de tudo e de todos. Somos estimulados a falar, ainda que não haja tempo ou repertório para reflexão do tema; ainda que não haja um ouvinte interessado. Mas será que isso significa que temos nos comunicado? Há construção de uma comunicação eficiente, ou essa importante ferramenta que viabiliza relações, tem sido reduzida a “posts” e frases de efeito, tornando o diálogo de qualidade cada vez mais escasso? Trivialidades, suposições, superficialidade, pré-julgamentos, são características que de modo geral dominam as conversas, sem falar no desinteresse de ouvintes, cada vez menos presentes. Afinal, são muitas pessoas querendo falar, poucos querendo ouvir, e uma comunicação bem-sucedida depende equivalentemente dos dois papéis. Se comunicar é uma tarefa muito mais complexa e importante; diz respeito ao que é dito, como é dito, quando é dito, para que é dito e onde será dito. Trata-se de uma prática que exige atenção, cuidado, mas tem sido banalizada. Com isso, as pessoas se relacionam mal e se sentem mal, pois dialogam mal. O sucesso de uma relação é proporcionalmente equivalente a qualidade da comunicação. Se você tem enfrentado dificuldade em uma relação, considere como é a qualidade da comunicação estabelecida e se não está aí, a motivação do problema.
Compreender mais o comportamento humano e poder contribuir de alguma maneira na qualidade de vida das pessoas, sempre me gerou curiosidade e interesse. Por isto, desde muito cedo me apaixonei pela Psicologia.
Ainda na graduação de psicologia conduzi meus olhares para área de saúde mental e participei da equipe de doenças neurodegenerativas na UNIFESP, onde tive meus primeiros contatos com a Neuropsicologia.
Iniciei minhas especializações pela Psicopatologia e Dependência Química. Essa experiência me trouxe o desejo de aprofundar ainda mais meus conhecimentos na relação entre neurociência e a saúde mental. Por isto, escolhi o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP para consolidar minha atuação clínica.
No Instituto atuei como Psicoterapeuta abordando temas relacionados a masculinidade e feminilidade no Gender Group. Também estive como colaboradora no Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (GREA), o que contribuiu para ampliar e fortalecer meu repertório sobre dependência química.
Retomei o contato com a Neuropsicologia, área promissora que estabelece relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento humano, na qual possuo título de especialista.
Além de realizar diversas avaliações neuropsicológicas e de personalidade em áreas como a Psiquiatria, Neurologia, pude também me capacitar e atuar no contexto jurídico através do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (NUFOR).
Construí minha carreira de maneira sólida, com atualizações profundas e constantes. Mesmo assim, entendo que meu trabalho baseia-se no pressuposto de que teoria nenhuma abarca a complexidade da alma humana.
Empatia e escuta individualizada são exercícios constantes; eixos para um atendimento mais humano e personalizado.
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.