Com o a consolidação da mulher no mercado de trabalho, a necessidade de se dividir entre o papel profissional e materno, gestar passou a ser um processo cada vez mais planejado. A mulher e por consequência o casal, se organizam para engravidar e “mergulhar” nessa singular experiência. Mas e quando o plano falha? Em um intervalo curto de tempo, uma imensa expectativa transforma-se enorme frustração. Dá-se início o complexo processo de uma “mãe tentante”. De acordo com dados divulgados pela OMS em Abril/2023, estima-se que cerca de 17,5% da população adulta, ou seja, 1 a cada 6 pessoas sofrem de infertilidade. O impacto emocional de submeter-se a diversos ciclos de tentativas, consultas médicas, exames, pode ser devastador. Medo, angústia, tristeza, estresse, ansiedade, expectativa, são sentimentos que se misturam e fazem com que o desejo de engravidar se torne cada vez mais pesado emocionalmente. A cada tentativa frustrada, esse processo tende a ser mais doloroso. Além disso, há uma intensa cobrança social, que pressiona casais para seguirem o “fluxo” de terem filhos após se unirem. O desejo de realizar o sonho da gestação, se mostra na realidade, como motivo de grande sofrimento. Diante disso, ter uma rede de apoio eficiente e ajuda profissional, pode ser fundamental para o casal, especialmente para as mães, passarem por esse processo da maneira mais leve e menos traumática possível. Não minimize a importância da sua saúde emocional diante de tudo isso. Se “o engravidar”, passou a ser motivo de sofrimento, busque apoio profissional, sua saúde física e psicológica merecem a mesma atenção.
Compreender mais o comportamento humano e poder contribuir de alguma maneira na qualidade de vida das pessoas, sempre me gerou curiosidade e interesse. Por isto, desde muito cedo me apaixonei pela Psicologia.
Ainda na graduação de psicologia conduzi meus olhares para área de saúde mental e participei da equipe de doenças neurodegenerativas na UNIFESP, onde tive meus primeiros contatos com a Neuropsicologia.
Iniciei minhas especializações pela Psicopatologia e Dependência Química. Essa experiência me trouxe o desejo de aprofundar ainda mais meus conhecimentos na relação entre neurociência e a saúde mental. Por isto, escolhi o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP para consolidar minha atuação clínica.
No Instituto atuei como Psicoterapeuta abordando temas relacionados a masculinidade e feminilidade no Gender Group. Também estive como colaboradora no Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (GREA), o que contribuiu para ampliar e fortalecer meu repertório sobre dependência química.
Retomei o contato com a Neuropsicologia, área promissora que estabelece relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento humano, na qual possuo título de especialista.
Além de realizar diversas avaliações neuropsicológicas e de personalidade em áreas como a Psiquiatria, Neurologia, pude também me capacitar e atuar no contexto jurídico através do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (NUFOR).
Construí minha carreira de maneira sólida, com atualizações profundas e constantes. Mesmo assim, entendo que meu trabalho baseia-se no pressuposto de que teoria nenhuma abarca a complexidade da alma humana.
Empatia e escuta individualizada são exercícios constantes; eixos para um atendimento mais humano e personalizado.
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.