A esquizofrenia é um dos transtornos mais emblemáticos da Psiquiatria, tendo sido retratada em diversas produções cinematográficas e também está presente em muitas obras literárias. Talvez seja o transtorno que mais remeta as pessoas à ideia do que é a “loucura” e o alienamento, no senso comum.
Estima-se que 1% da população seja portadora desse transtorno. Trata-se de um quadro irreversível, que se inicia mais comumente nos adultos jovens (aos 20 a 30 anos de idade), com alguns fatores que podem aumentar o risco de se desenvolver a esquizofrenia: homens são mais acometidos do que as mulheres, indivíduos que moram em áreas urbanas tem mais risco do que quem mora em áreas rurais, imigrantes, ter sofrido violência física ou sexual na infância, indivíduos com parentes portadores de esquizofrenia têm mais chance de desenvolver este transtorno.
A pessoa com esquizofrenia apresenta o que chamamos de síndrome psicótica, isto é, um quadro marcado por ideias delirantes, não passíveis de serem desconstruídas mesmo quando usamos todos os argumentos lógicos. Em geral, os delírios do paciente giram em torno da crença de que ele está sendo perseguido ou vigiado, ele se sente como se estivesse constantemente ameaçado por ter perdido os limites entre o seu corpo com o resto do mundo, o mundo se torna amedrontador e não há mais nenhuma barreira que o proteja contra essa ameaça. É uma vivência angustiante.
Além disso, é típica a presença de alucinações auditivas (ouvir vozes de alguém comentando suas próprias atitudes ou lhe dando comandos do que fazer), comportamentos bizarros, desorganização do pensamento e da fala, alteração na capacidade de reagir afetivamente aos estímulos do ambiente, isolamento do convívio social e perda do interesse nas atividades cotidianas.
Isso tudo ocorre de uma maneira abrupta e irreversível na vida do indivíduo, ao contrário de outros transtornos mentais como a depressão, que tipicamente vêm como uma fase de sintomas que dura um determinado período de tempo e da qual o indivíduo se recupera, podendo retomar os seus projetos de vida a partir daí.
Já a esquizofrenia vem após um surto psicótico, com os sintomas descritos acima, que marcam definitivamente a trajetória de vida do paciente, a partir de onde ele nunca mais será o mesmo.
O tratamento se baseia em medicamentos para controlar os sintomas psicóticos (nunca para simplesmente sedar os pacientes!) e, principalmente, num trabalho de reinserção dos pacientes na vida social e funcional fora de hospitais psiquiátricos, auxiliando-os na construção de novos sentidos e projetos de vida.
A demanda da minha atividade profissional ao longo dos últimos anos cresceu exponencialmente, tornando-se um desafio cada vez maior conciliá-la com o atendimento de altíssima qualidade, do qual não abro mão.
A esquizofrenia é um dos transtornos mais emblemáticos da Psiquiatria, tendo sido retratada em diversas produções cinematográficas e também está presente em muitas obras literárias. Talvez seja o transtorno que mais remeta as pessoas à ideia do que é a “loucura” e o alienamento, no senso comum. Estima-se que 1% da população seja portadora desse transtorno. Trata-se de um quadro irreversível, que se inicia mais comumente nos adultos jovens (aos 20 a 30 anos de idade), com alguns fatores que podem aumentar o risco de se desenvolver a esquizofrenia: homens são mais acometidos do que as mulheres, indivíduos que moram em áreas urbanas tem mais risco do que quem mora em áreas rurais, imigrantes, ter sofrido violência física ou sexual na infância, indivíduos com parentes portadores de esquizofrenia têm mais chance de desenvolver este transtorno. A pessoa com esquizofrenia apresenta o que chamamos de síndrome psicótica, isto é, um quadro marcado por ideias delirantes, não passíveis de serem desconstruídas mesmo quando usamos todos os argumentos lógicos. Em geral, os delírios do paciente giram em torno da crença de que ele está sendo perseguido ou vigiado, ele se sente como se estivesse constantemente ameaçado por ter perdido os limites entre o seu corpo com o resto do mundo, o mundo se torna amedrontador e não há mais nenhuma barreira que o proteja contra essa ameaça. É uma vivência angustiante. Além disso, é típica a presença de alucinações auditivas (ouvir vozes de alguém comentando suas próprias atitudes ou lhe dando comandos do que fazer), comportamentos bizarros, desorganização do pensamento e da fala, alteração na capacidade de reagir afetivamente aos estímulos do ambiente, isolamento do convívio social e perda do interesse nas atividades cotidianas. Isso tudo ocorre de uma maneira abrupta e irreversível na vida do indivíduo, ao contrário de outros transtornos mentais como a depressão, que tipicamente vêm como uma fase de sintomas que dura um determinado período de tempo e da qual o indivíduo se recupera, podendo retomar os seus projetos de vida a partir daí. Já a esquizofrenia vem após um surto psicótico, com os sintomas descritos acima, que marcam definitivamente a trajetória de vida do paciente, a partir de onde ele nunca mais será o mesmo. O tratamento se baseia em medicamentos para controlar os sintomas psicóticos (nunca para simplesmente sedar os pacientes!) e, principalmente, num trabalho de reinserção dos pacientes na vida social e funcional fora de hospitais psiquiátricos, auxiliando-os na construção de novos sentidos e projetos de vida.
A esquizofrenia é um dos transtornos mais emblemáticos da Psiquiatria, tendo sido retratada em diversas produções cinematográficas e também está presente em muitas obras literárias. Talvez seja o transtorno que mais remeta as pessoas à ideia do que é a “loucura” e o alienamento, no senso comum. Estima-se que 1% da população seja portadora desse transtorno. Trata-se de um quadro irreversível, que se inicia mais comumente nos adultos jovens (aos 20 a 30 anos de idade), com alguns fatores que podem aumentar o risco de se desenvolver a esquizofrenia: homens são mais acometidos do que as mulheres, indivíduos que moram em áreas urbanas tem mais risco do que quem mora em áreas rurais, imigrantes, ter sofrido violência física ou sexual na infância, indivíduos com parentes portadores de esquizofrenia têm mais chance de desenvolver este transtorno. A pessoa com esquizofrenia apresenta o que chamamos de síndrome psicótica, isto é, um quadro marcado por ideias delirantes, não passíveis de serem desconstruídas mesmo quando usamos todos os argumentos lógicos. Em geral, os delírios do paciente giram em torno da crença de que ele está sendo perseguido ou vigiado, ele se sente como se estivesse constantemente ameaçado por ter perdido os limites entre o seu corpo com o resto do mundo, o mundo se torna amedrontador e não há mais nenhuma barreira que o proteja contra essa ameaça. É uma vivência angustiante. Além disso, é típica a presença de alucinações auditivas (ouvir vozes de alguém comentando suas próprias atitudes ou lhe dando comandos do que fazer), comportamentos bizarros, desorganização do pensamento e da fala, alteração na capacidade de reagir afetivamente aos estímulos do ambiente, isolamento do convívio social e perda do interesse nas atividades cotidianas. Isso tudo ocorre de uma maneira abrupta e irreversível na vida do indivíduo, ao contrário de outros transtornos mentais como a depressão, que tipicamente vêm como uma fase de sintomas que dura um determinado período de tempo e da qual o indivíduo se recupera, podendo retomar os seus projetos de vida a partir daí. Já a esquizofrenia vem após um surto psicótico, com os sintomas descritos acima, que marcam definitivamente a trajetória de vida do paciente, a partir de onde ele nunca mais será o mesmo. O tratamento se baseia em medicamentos para controlar os sintomas psicóticos (nunca para simplesmente sedar os pacientes!) e, principalmente, num trabalho de reinserção dos pacientes na vida social e funcional fora de hospitais psiquiátricos, auxiliando-os na construção de novos sentidos e projetos de vida.
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Eleni
6 de fevereiro de 2018 at 13:26
E assim mesmo!!!tbem pode vir depois de um traumatismo craniano .
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.
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Eleni
E assim mesmo!!!tbem pode vir depois de um traumatismo craniano .