É bastante frequente no consultório a queixa de alguns pacientes a respeito de seus relacionamentos. Enquanto alguns se queixam da falta de comunicação ou de espaço, há aqueles que reclamam do distanciamento e falta de presença existente entre o casal. Pensando nisso, quero propor (até de forma ilustrativa) três possibilidades que se mostram bastante comuns na vivência entre os casais. A primeira diz respeito à distância existente entre o casal de maneira tal que a troca existente entre os dois se torna bastante pequena. Deste modo, cada um acaba enxergando seu próprio espaço (aqui, compreendido como os desejos, planos, conhecimento etc.) e ignorando, em grande medida, o desejo e lugar do outro. O que pode acontecer é esse espaço crescer cada vez mais a ponto de cada um olhar para si e não para o casal. Seria como o desenho abaixo, em que cada círculo representa uma pessoa.
A segunda possibilidade é quando ocorre uma “simbiose” entre o casal, ou seja, uma associação tão íntima entre os membros ao ponto de ser difícil diferenciar um do outro. Aqui, as duas pessoas se fundem e se confundem, muitas vezes deixando de lado sua singularidade em prol de seu/sua companheiro (a). Seu desejo se baseia no desejo do outro, uma vez que ele (a) é sua prioridade. O desenho neste caso seria um círculo sobreposto ao outro, pois não há diferenciação.
Já a última possibilidade é aquela que definimos como uma relação saudável. Nela, existe o contato, existe a troca em um espaço criado por ambos que fazem parte da relação. Apesar de existir essa troca, cada qual mantem suas características e singularidade, reconheça as necessidades próprias um do outro e respeitam isso. Deste modo, não há uma distância que separa a relação e nem uma falta de espaço que impede uma individualidade. Há, entretanto, uma intersecção na qual os dois trabalham juntos em prol do relacionamento ao mesmo tempo em que também possuem seus desejos e subjetividade. A figura seria representada desta forma:
Estes são três exemplos de como podem se dar os relacionamentos. É válido pensar em quais dessas possibilidades nossos relacionamentos se encaixam e se estamos satisfeitos dessa forma.
Meu interesse em Psicologia nasce da minha curiosidade em compreender o comportamento humano e na habilidade e potencialidade que esta profissão oferece de uma escuta diferenciada.
É bastante frequente no consultório a queixa de alguns pacientes a respeito de seusrelacionamentos. Enquanto alguns se queixam da falta de comunicação ou de espaço, háaqueles que reclamam do distanciamento e falta de presença existente entre o casal.Pensando nisso, quero propor (até de forma ilustrativa) três possibilidades que se mostrambastante comuns na vivência entre os casais.A primeira diz respeito à distância existente entre o casal de maneira tal que a troca existenteentre os dois se torna bastante pequena. Deste modo, cada um acaba enxergando seu próprioespaço (aqui, compreendido como os desejos, planos, conhecimento etc.) e ignorando, emgrande medida, o desejo e lugar do outro. O que pode acontecer é esse espaço crescer cadavez mais a ponto de cada um olhar para si e não para o casal. Seria como o desenho abaixo,em que cada círculo representa uma pessoa. A segunda possibilidade é quando ocorre uma “simbiose” entre o casal, ou seja, umaassociação tão íntima entre os membros ao ponto de ser difícil diferenciar um do outro. Aqui,as duas pessoas se fundem e se confundem, muitas vezes deixando de lado sua singularidadeem prol de seu/sua companheiro (a). Seu desejo se baseia no desejo do outro, uma vez que ele(a) é sua prioridade. O desenho neste caso seria um círculo sobreposto ao outro, pois não hádiferenciação. Já a última possibilidade é aquela que definimos como uma relação saudável. Nela, existe ocontato, existe a troca em um espaço criado por ambos que fazem parte da relação. Apesar deexistir essa troca, cada qual mantem suas características e singularidade, reconheça asnecessidades próprias um do outro e respeitam isso. Deste modo, não há uma distância quesepara a relação e nem uma falta de espaço que impede uma individualidade. Há, entretanto,uma intersecção na qual os dois trabalham juntos em prol do relacionamento ao mesmotempo em que também possuem seus desejos e subjetividade. A figura seria representadadesta forma: Estes são três exemplos de como podem se dar os relacionamentos. É válido pensar em quaisdessas possibilidades nossos relacionamentos se encaixam e se estamos satisfeitos dessaforma.
É bastante frequente no consultório a queixa de alguns pacientes a respeito de seusrelacionamentos. Enquanto alguns se queixam da falta de comunicação ou de espaço, háaqueles que reclamam do distanciamento e falta de presença existente entre o casal.Pensando nisso, quero propor (até de forma ilustrativa) três possibilidades que se mostrambastante comuns na vivência entre os casais.A primeira diz respeito à distância existente entre o casal de maneira tal que a troca existenteentre os dois se torna bastante pequena. Deste modo, cada um acaba enxergando seu próprioespaço (aqui, compreendido como os desejos, planos, conhecimento etc.) e ignorando, emgrande medida, o desejo e lugar do outro. O que pode acontecer é esse espaço crescer cadavez mais a ponto de cada um olhar para si e não para o casal. Seria como o desenho abaixo,em que cada círculo representa uma pessoa. A segunda possibilidade é quando ocorre uma “simbiose” entre o casal, ou seja, umaassociação tão íntima entre os membros ao ponto de ser difícil diferenciar um do outro. Aqui,as duas pessoas se fundem e se confundem, muitas vezes deixando de lado sua singularidadeem prol de seu/sua companheiro (a). Seu desejo se baseia no desejo do outro, uma vez que ele(a) é sua prioridade. O desenho neste caso seria um círculo sobreposto ao outro, pois não hádiferenciação. Já a última possibilidade é aquela que definimos como uma relação saudável. Nela, existe ocontato, existe a troca em um espaço criado por ambos que fazem parte da relação. Apesar deexistir essa troca, cada qual mantem suas características e singularidade, reconheça asnecessidades próprias um do outro e respeitam isso. Deste modo, não há uma distância quesepara a relação e nem uma falta de espaço que impede uma individualidade. Há, entretanto,uma intersecção na qual os dois trabalham juntos em prol do relacionamento ao mesmotempo em que também possuem seus desejos e subjetividade. A figura seria representadadesta forma: Estes são três exemplos de como podem se dar os relacionamentos. É válido pensar em quaisdessas possibilidades nossos relacionamentos se encaixam e se estamos satisfeitos dessaforma.
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