Não é incomum pessoas justificarem comportamentos afirmando serem um “ato falho”. Mas afinal, o que significa isso?
Ato falho é como a psicanálise entende um suposto erro, equívoco, que pode ocorrer na fala, na memória ou através de um comportamento. Como por exemplo, chamar uma pessoa que você encontrou pelo nome de outra, sobre quem você pensava; esquecer um compromisso inconveniente; quebrar “sem querer” o objeto preferido de alguém que você não gosta.
O ato falho é considerado uma expressão inconsciente, ou seja, ocorre baseado em pensamentos ou sentimentos que vivenciamos sem nos darmos conta e nos influenciam a mudar o que tínhamos intenção de fazer.
Muitas vezes são conteúdos (emoções/sentimento/pensamentos) que tentamos reprimir ou negar, que não desejamos entrar em contato e é justamente por isso, que nos geram tanta confusão. Pode ser compreendido como representante de um conflito emocional.
Compreender mais o comportamento humano e poder contribuir de alguma maneira na qualidade de vida das pessoas, sempre me gerou curiosidade e interesse. Por isto, desde muito cedo me apaixonei pela Psicologia.
Ainda na graduação de psicologia conduzi meus olhares para área de saúde mental e participei da equipe de doenças neurodegenerativas na UNIFESP, onde tive meus primeiros contatos com a Neuropsicologia.
Iniciei minhas especializações pela Psicopatologia e Dependência Química. Essa experiência me trouxe o desejo de aprofundar ainda mais meus conhecimentos na relação entre neurociência e a saúde mental. Por isto, escolhi o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP para consolidar minha atuação clínica.
No Instituto atuei como Psicoterapeuta abordando temas relacionados a masculinidade e feminilidade no Gender Group. Também estive como colaboradora no Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (GREA), o que contribuiu para ampliar e fortalecer meu repertório sobre dependência química.
Retomei o contato com a Neuropsicologia, área promissora que estabelece relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento humano, na qual possuo título de especialista.
Além de realizar diversas avaliações neuropsicológicas e de personalidade em áreas como a Psiquiatria, Neurologia, pude também me capacitar e atuar no contexto jurídico através do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (NUFOR).
Construí minha carreira de maneira sólida, com atualizações profundas e constantes. Mesmo assim, entendo que meu trabalho baseia-se no pressuposto de que teoria nenhuma abarca a complexidade da alma humana.
Empatia e escuta individualizada são exercícios constantes; eixos para um atendimento mais humano e personalizado.
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.