5 sinais de que sua ansiedade está passando dos limites
A ansiedade é caracterizada por tensão, excesso de pensamentos/reflexões antecipatórias, inquietação. Sentir-se ansioso é uma reação natural e aceitável em situações que geram expectativa, medo ou tomada de decisão. Porém, se a ansiedade permanece de maneira prologada e gera impacto em suas atividades de vida, talvez seja necessário buscar apoio profissional.
Abordaremos a seguir 5 sintomas que sugerem a necessidade de buscar ajuda:
1 Cansaço constante – Exaustão mental e fadiga física constantes podem ser sintomas de excesso de ansiedade. A incapacidade de relaxamento, tensão exacerbada geram frequentemente sensação de “acordar cansado”, fadigado, comprometendo o rendimento e a produtividade.
2 Dificuldade de concentração – Pensamentos intrusivos ocorrem intensamente e impedem o exercício de foco nas atividades necessárias. Qualquer estímulo se torna facilmente uma distração e há o excesso de tarefas inacabadas e/ou procrastinação.
3 Perda na qualidade do sono – Alteração do padrão de sono é um dos principais indicadores de ansiedade exacerbada. A insônia pode se tornar um padrão, em detrimento da dificuldade de se desconectar das preocupações e problemas.
4 – Preocupação excessiva – As preocupações fazem parte da rotina, entretanto, não podem ser temas constantes ou exclusivos dos nossos pensamentos.
5 – Irritabilidade – Reações de estresse ou intolerância desproporcionais, podem indicar altos níveis de ansiedade. Como se o “barulho e a agitação interna” fossem tão altos, que qualquer desconforto externo já é motivação para excessiva irritabilidade.
Esses 5 sintomas podem ser característicos de outros transtornos, mas costumam fazer parte de quadros ansioso, além de outros não mencionados. Caso se identifique com esses sinais, busque apoio profissional.
Compreender mais o comportamento humano e poder contribuir de alguma maneira na qualidade de vida das pessoas, sempre me gerou curiosidade e interesse. Por isto, desde muito cedo me apaixonei pela Psicologia.
Ainda na graduação de psicologia conduzi meus olhares para área de saúde mental e participei da equipe de doenças neurodegenerativas na UNIFESP, onde tive meus primeiros contatos com a Neuropsicologia.
Iniciei minhas especializações pela Psicopatologia e Dependência Química. Essa experiência me trouxe o desejo de aprofundar ainda mais meus conhecimentos na relação entre neurociência e a saúde mental. Por isto, escolhi o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP para consolidar minha atuação clínica.
No Instituto atuei como Psicoterapeuta abordando temas relacionados a masculinidade e feminilidade no Gender Group. Também estive como colaboradora no Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (GREA), o que contribuiu para ampliar e fortalecer meu repertório sobre dependência química.
Retomei o contato com a Neuropsicologia, área promissora que estabelece relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento humano, na qual possuo título de especialista.
Além de realizar diversas avaliações neuropsicológicas e de personalidade em áreas como a Psiquiatria, Neurologia, pude também me capacitar e atuar no contexto jurídico através do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (NUFOR).
Construí minha carreira de maneira sólida, com atualizações profundas e constantes. Mesmo assim, entendo que meu trabalho baseia-se no pressuposto de que teoria nenhuma abarca a complexidade da alma humana.
Empatia e escuta individualizada são exercícios constantes; eixos para um atendimento mais humano e personalizado.
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